Não me leia pelas palavras pichadas
Nas muralhas da minha clausura
A poeira do tempo e de tantas batalhas
Sedimentou e se ergueu ao redor
Os que passaram deixaram suas marcas
E os que se foram cravaram suas pedras
Eu, indelével, fiquei
Avivando a brasa na fogueira
Aquecendo a minha morada
A manter no candeeiro a chama acesa
Para iluminar minha partida
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